Fonte: G1 RS
As primeiras mil mortes por Covid-19 no Rio Grande do Sul demoraram três meses e meio para acontecer. As últimas mil, apenas seis dias. Nesta quarta-feira (10), a Secretaria Estadual da Saúde registrou mais 251 óbitos, ocorridos entre 14 de fevereiro e 10 de março, exceto dois, de datas anteriores. Além disso, houve a exclusão de um óbito divulgado em 1º de março de um homem de 55 anos, morador de Porto Alegre.
Com isso, no total, o RS tem 14.087 mortes por coronavírus desde o começo da pandemia, mais do que toda a população do Balneário Pinhal, no Litoral Norte. A média móvel de óbitos tem uma variação de 132% em relação a duas semanas atrás. É o 13º índice mais alto consecutivo: 179 mortes, em média, diariamente. A SES identificou, ainda, mais 10.457 infectados. Assim, o RS tem 713.614 casos confirmados desde o começo da pandemia. Pelo menos 40,6 mil (5,7%) estão em acompanhamento. Já 658.865 (92,3%) são considerados recuperados. A taxa de letalidade é de 2%. A taxa de ocupação total de leitos SUS e particulares de UTI ultrapassou os 105%. Nesta tarde, haviam 3.241 pacientes para 3.072 leitos nos 299 hospitais do estado. A ocupação de leitos clínicos e a demanda por respiradores também passou dos 80%, ingressando no nível crítico.
O Rio Grande do Sul já vacinou 565.284 pessoas com a primeira dose e, dessas, 157.480 com a segunda. Ou seja, 4,94% da população recebeu a primeira vacina e 1,37% já recebeu recebeu o reforço. O Brasil tem, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa, 268,5 mil mortes e mais de 11,1 milhões de casos. É o país em que morreram mais pessoas nas últimas 24 horas no mundo, ultrapassando os Estados Unidos.
