Turma da escola municipal Arno Nienow desenvolve projeto de cidadania

11/11/2019
(Fotos: Divulgação / PMDI)

(Fotos: Divulgação / PMDI)

Uma simples atividade de cálculos matemáticos com palitos de picolé, desenvolvida com a turma do 2º ano da escola municipal Arno Nienow (Navegantes), em Dois Irmãos, tomou uma proporção maior e virou o projeto “Cidadania começa nas pequenas coisas”.
A professora titular da turma, Cristina Knob, propôs que cada aluno trouxesse 100 palitos de picolé para trabalhar subtração com empréstimo, formação de números, composição e decomposição. No entanto, os palitos adquiridos pelos estudantes apresentavam defeitos em todos os pacotes e não foi possível realizar a atividade de acordo com o que havia sido planejado. Foi quando surgiu a ideia de verificar se o produto era fiscalizado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). Durante a aula de informática do professor João Victor Oliveira, a garotada acessou o site do INMETRO e descobriu que o produto não era fiscalizado pelo órgão federal.
O segundo passo foi pesquisar como funciona o PROCON, órgão administrativo de Poder Executivo Municipal e/ou Estadual destinado à proteção e defesa dos direitos e interesses dos consumidores e empresas, mas acabaram optando em contatar o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) online da empresa fabricante. “Eles escreveram uma carta digital, que foi encaminhada durante a aula de informática para o SAC da empresa, relatando que exigiam um produto com mais qualidade na próxima compra. Para a surpresa dos alunos e professores, o SAC respondeu já no dia seguinte pedindo desculpas, que a empresa não queria prejudicar a atividade, e solicitando que a escola contabilizasse a quantidade de palitos defeituosos para a empresa substituí-los”, conta a professora.


SUPRESA
Dos 1.000 palitos comprados, 90 apresentaram defeito. A surpresa maior foi que, depois de informar a quantidade danificada, a empresa enviou para a escola 3.000 novos palitos coloridos e de qualidade superior aos que os alunos haviam comprado, além de uma carta com um pedido de desculpas. “A alegria ficou estampada no rosto dos alunos. O que era para ser uma atividade rotineira acabou tomando uma proporção muito maior. Nesta atividade, estava previsto estudar apenas cálculos matemáticos, mas acabamos estudando gêneros textuais para contatar a empresa, direitos e deveres garantidos pelo Código de Defesa do Consumidor, a importância de verificar a qualidade dos produtos e guardar a nota fiscal, além de como fazer pesquisa na internet”, informou Cristina.


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