Fonte: SES
Foi confirmado mais um óbito por dengue pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES), nesta quarta-feira (12), no Rio Grande do Sul. Esta é quarta morte pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti neste ano. Trata-se de um homem de 23 anos, residente no município de Jóia, que possuía como comorbidade Síndrome de Down, obesidade e cardiopatia. O óbito ocorreu em 9 de abril.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. Os principais sintomas são: febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias; dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, com a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul já registra 5.132 casos confirmados da doença, dos quais 4.698 são autóctones, que é quando o contágio aconteceu dentro do Estado, com os demais sendo importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local).
Os outros três óbitos já registrados este ano foram de: uma mulher de 44 anos, residente em Gramado, que possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de doença vascular – óbito ocorreu em 26 de março; um homem de 66 anos, residente em Morro Reuter, que possuía como comorbidade um diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica – óbito ocorreu em 31 de março; uma mulher de 49 anos, residente em Bento Gonçalves, com histórico de hipertensão arterial – óbito ocorreu em 15 de março.
Em 2022, o RS registrou seus maiores índices da doença em toda sua série histórica. Foram mais de 57 mil casos autóctones e outros 11 mil casos importados. Ao todo, foram 66 óbitos em virtude da dengue ano passado.