Guilherme Henrich, Bernardo Klaus Becker, Isadora Vargas Rosa e Rafaela Werle Cardoso, integrantes do projeto
A turma 42, do 4º ano do Colégio Imaculada Conceição, liderada pela professora Paula Djovanna Stoffel e pela orientadora Shirlei Wagner Loeser, está transformando a escola com o projeto Comunicação Não Violenta (CNV). Inspirados pela girafa – símbolo da escuta atenta, da visão ampla e do coração generoso –, os alunos percorrem as salas de aula ensinando que a violência não deve ser uma alternativa. “As pessoas não precisam agredir para resolver”, destaca Isadora Vargas Rosa, 9 anos.
A iniciativa começou a ser trabalhada pela Rede ICM de Educação e Assistência Social, da qual o colégio faz parte, e por isso eles receberam uma girafa de pelúcia para trabalharem à sua maneira. Foi então que a diretora Valéria Bauer Bender colocou o brinquedo em sua sala e desafiou os estudantes a decifrarem o significado do animal: a turma que acertasse seria encarregada de passar a mensagem da CNV adiante.
Bernardo Klaus Becker, 10 anos, pesquisou e descobriu o simbolismo, tornando a turma “Guardiões da Girafa”. Desde o início do projeto eles já visitaram duas turmas e planejam alcançar todas as 18 classes do turno da tarde. Toda vez que visitam uma turma, os estudantes recebem a proposta de um desafio, onde todos trabalham os conceitos da CNV de forma lúdica. Na última visita que fizeram, propuseram uma “Roda do Elogio”, onde cada colega destacaria o que mais gostava um do outro, em uma roda.
Transformação social
De acordo com a professora Paula, o projeto está se estendendo às mídias sociais. “Desafiamos a comunidade a participar também. Não basta entender a CNV, é preciso vivê-la”, reforça a professora.
A escola celebra a iniciativa, alinhada à sua missão de formar jovens protagonistas e agentes de transformação social. “Ao praticarmos a CNV na escola não apenas desenvolvemos a habilidade de nos comunicarmos de maneira assertiva, mas também construímos pontes de compreensão, na qual cada palavra é um passo em direção à empatia e ao respeito”, salienta Shirlei.
