Paciente implanta prótese no joelho e comemora rápida recuperação através da fisioterapia e do exercício físico
Submetido a uma artroplastia de joelho no último dia 13 de junho, em menos de um mês o empresário Marino Kasper, de 59 anos, retomou as suas atividades. O tempo de recuperação foi extremamente curto e se deve ao trabalho realizado pelo fisioterapeuta Lázaro Ribeiro e à dedicação de Marino, que desde o primeiro dia após a cirurgia se esforçou para que o processo ocorresse de forma ágil e segura. Além das sessões de fisioterapia, Marino faz reforço muscular em academia, atendendo à orientação da fisioterapia.
A artroplastia de joelho consiste na substituição da articulação doente por uma nova, uma prótese. “Ganhei um joelho novo”, brinca Marino, mostrando a cicatriz da cirurgia no joelho esquerdo.
Sempre muito ativo e adepto de atividades físicas, problemas recorrentes no joelho esquerdo fizeram com que Marino abandonasse a prática de esportes em vários momentos. “Aos 18 anos, rompi o ligamento cruzado do joelho esquerdo jogando futebol em Santa Maria do Herval e parei”, conta Marino, que 15 anos depois começou a praticar o ciclismo.
Durante muitos anos, o empresário conviveu com a dor e o inchaço. Antes do último procedimento, Marino havia realizado outras duas cirurgias. A primeira, segundo ele, não resolveu o problema. O segundo procedimento, no entanto, permitiu inclusive que ele voltasse a jogar futebol. Neste, Marino foi submetido à reconstrução dos ligamentos. “Realizei a cirurgia na Clínica dos Ossos, em Caxias do Sul, e chorei quando o médico falou que dentro de seis meses eu voltaria a jogar futebol”, diz ele, que jogou bola durante mais 10 anos. “Parei após uma nova lesão, durante um lance de jogo”, lembra.
Há cerca de dois anos, Marino voltou a sentir o joelho esquerdo e no último ano parou de praticar qualquer atividade física, decidindo, então, realizar a terceira cirurgia. “Sentia muita dor no joelho. Não tinha mais paciência nem para dormir”, conta ele, que fez o procedimento no Hospital Unimed, em Novo Hamburgo, com o médico João Guilherme Geits.
De acordo com o fisioterapeuta Lázaro, a implantação da prótese era o único procedimento possível no caso de Marino, tendo em vista que ele já havia esgotado todas as demais possibilidades.
Já na semana seguinte à cirurgia, Marino iniciou as sessões de fisioterapia com Lázaro, profissional indicado pelo próprio médico. “Desde o início, confiei no trabalho dele”, diz Marino, destacando a importância de bons profissionais no processo de recuperação. “Nessas horas percebemos a diferença de um bom fisioterapeuta”, completa.
Marino começou a praticar exercícios assim que recebeu alta hospitalar, o que também colaborou muito para a sua recuperação. “Comecei no simulador de caminhadas, com 100, 200 passos, e fui aumentando”, lembra, ressaltando que o paciente tem papel fundamental na própria recuperação. “O Lázaro realiza um trabalho excelente, mas é preciso que a gente se esforce e faça a nossa parte também”, completa.
Lázaro reforça que a fisioterapia é elemento essencial em qualquer plano de reabilitação e que hoje ela pode iniciar já 24 horas após a cirurgia. “A fisioterapia no pós-operatório imediato faz toda a diferença em casos como o do Marino, onde buscamos restaurar a mobilidade e reduzir a dor e o inchaço”, diz ele, ressaltando que é preciso movimentar o membro. “O Marino é um grande exemplo disso. Desde o início ele entendeu que o movimento era necessário em uma fase curta de tempo”, reforça.
Marino voltou a dirigir 14 dias após a cirurgia e em menos de um mês estava de volta ao trabalho. “Já passei por muitas cirurgias, mas está foi uma das mais difíceis”, conta ele, que pretende voltar a andar de bike.
Inicialmente, ele realizava três sessões de fisioterapia por semana. Agora, realiza uma sessão de fisioterapia aquática, exercícios de reforço na academia e atividades em casa, seguindo orientações do fisioterapeuta. Conforme Lázaro, uma pessoa que passa por um procedimento como este necessita de reforço muscular permanente.