Fonte: SES
Mais dois óbitos por dengue foram confirmados no Rio Grande do Sul na segunda-feira (17). Com isso, o Estado soma oito mortes pela doença em 2023, conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), vinculado à Secretaria da Saúde (SES). São duas mulheres, residentes em Ijuí, uma com 86 anos, com comorbidade, que faleceu em 12 de abril, e uma de 99 anos, que faleceu em 15 de abril.
A SES reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito. As mortes anteriores foram de moradores de Lindolfo Collor, Ijuí, Bento Gonçalves, Morro Reuter, Gramado e Jóia.
Situação epidemiológica
Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 6.374 casos confirmados da doença, dos quais 5.859 são autóctones (contágio aconteceu dentro do Estado) e os demais importados (residentes do RS que foram infectados em viagem a outro local). Em 2022, o Estado registrou seus maiores índices da doença em toda a série histórica: mais de 57 mil casos autóctones, 11 mil importados e 66 óbitos por dengue.
Medidas de prevenção à proliferação e circulação do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das casas e apartamentos e a eliminação dos objetos com água parada, impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática. O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.
Principais sintomas da dengue
Febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.