Fonte: G1 RS
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou nesta segunda-feira (23) mais 13 mortes por Covid-19 no Rio Grande do Sul. Todas elas ocorreram entre 13 e 22 de agosto. O RS chega, assim, a 33.964 vítimas da doença desde o começo da pandemia. A média móvel de mortes está em estabilidade, com variação de -10% em comparação com duas semanas atrás. Pelo quarto dia seguido ocorreram, em média, 28 óbitos diários.
A SES identificou mais 393 infectados pelo coronavírus. Com isso, o Estado tem 1.400.644 casos confirmados desde o começo da pandemia. Do total, 1.358.450 (97%) estão recuperados, 8.137 (0,6%) seguem em acompanhamento, e a taxa de letalidade é de 2,4%. A média móvel de casos também está em queda, em comparação com 14 dias atrás, com uma variação de -24%.
Vacinação
Depois de nova instabilidade no sistema do Ministério da Saúde, no fim de semana, a Secretaria voltou a atualizar o vacinômetro e inserir mais milhares de doses aplicadas. Nesta segunda, em torno de 7,18 milhões de pessoas haviam recebido ao menos a primeira dose das vacinas contra a Covid, o equivalente a 62,8% dos moradores do Estado. Desses, 3,64 milhões receberam as duas doses ou a vacina de dose única. Isto equivale a 31,9% da população com o esquema vacinal completo.
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Hospitalizações
A taxa de ocupação dos leitos de UTI se manteve em torno de 60%. Na tarde desta segunda, havia 2.015 pacientes para 3.340 vagas, ao todo, nos 300 hospitais do RS, apesar de 86 estarem com o registro em atraso. Entre os leitos privados, a taxa de ocupação baixou novamente do nível crítico e estava em 79%.
Das 21 regiões Covid, cinco estavam acima do nível considerado crítico e em outras três havia superlotação. Além disso, a quantidade de pacientes com coronavírus ou suspeita de síndrome respiratória aguda grave era de 36% dos internados. Nos leitos clínicos, a desocupação freou, mas se mantém em níveis controlados, semelhantes ao cenário do começo da pandemia.