Fonte: g1 RS
A 68ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre começa nesta sexta-feira (28) com retorno à Praça da Alfândega com toda programação presencial até 15 de novembro. Com o tema “Uma boa festa tem história”, a solenidade de abertura do evento será às 18h no Teatro Carlos Urbim. O patrono deste ano é o poeta Carlos Nejar.
“Depois de dois anos, com uma totalmente online e a outra em formato hibrido, devido à pandemia, a feira retoma agora em sua totalidade aqui na Praça da Alfândega”, afirma o presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, Maximiliano Ledur. A programação contará com 552 sessões de autógrafos (497 individuais e 55 coletivas) e aproximadamente mil atividades no total. A organização do evento espera grande público no decorrer de 19 dias de feira. “A nossa expectativa é ter um grande público, estimado em 1,5 milhão de pessoas.”
São 71 expositores de venda de livros que, somados às instituições e áreas de patrocinadores, totalizam 90 barracas, segundo Ledur. Na programação, além dos encontros para autógrafos das obras, haverá oficinas, atividades para estudantes e professores e homenagens aos 250 anos de Porto Alegre. O agendamento escolar para a programação da primeira infância deve ser solicitado pelo e-mail agendamentoescolar@gmail.com. “Além de comemorar que a gente está voltando pra praça, depois de dois anos, a gente também está comemorando o aniversário da cidade”, destaca Ledur, lembrando que o evento leva no nome o município onde é realizado desde 1955.
Olhar diferenciado
O presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, responsável pela organização do evento, lembra que a feira é gratuita, sem cobrança de ingresso, e que esta edição terá um olhar diferenciado para a acessibilidade. “A gente está fazendo a capacitação dos expositores para o atendimento para diversas deficiências. É um ponto de atenção para o nosso evento.”
Durante a programação, haverá 137 horas de tradução em libras com intérprete presencial. A estrutura contará também com bancos móveis para pessoas com nanismo, que facilitam o acesso às bancas e garantem a autonomia. “É o momento da gente popularizar a cultura e o livro. Esse momento do autor com quem lê é um diferencial, é uma experiência, principalmente para o leitor mais jovem, é o que desperta o gosto pela leitura.”