(Foto: Divulgação / Câmara)
Semanalmente, casos relacionados ao atendimento na saúde pública de Dois Irmãos ganham espaço na tribuna da Câmara de Vereadores. Na sessão de segunda-feira (4), Paulino Renz (PDT) citou o caso de uma paciente que precisou ir mais de uma vez ao Pronto-Atendimento até ter seu caso encaminhado.
– Quando a pessoa vai a segunda vez, tem que no mínimo mandar fazer um exame. Eu sei que é custo, mas é o povo que paga. Uma paciente foi ali cinco vezes, está cinco meses grávida e agora foi baixada no hospital e fez cirurgia. Por que não mandaram de vereda fazer exame? Se não tiver cobrança, não anda. O prefeito que tome providência e mande as crianças serem atendidas lá em cima, na frente do hospital. Eu sei que o prefeito é uma cara sério, mas deixa a desejar em muitas coisas – declarou o pedetista.
O governista Ederson Bueno (MDB) concordou com o colega:
– Realmente precisa ser cobrado. Ela tinha ido até o médico cinco vezes e estavam tratando para dengue. A mãe dela me ligou, eu logo acionei o prefeito e também conversei com o diretor do hospital. Ela foi encaminhada para Canoas, onde realizou uma cirurgia e está se recuperando; ela saiu da UTI no sábado e está no quarto. É uma situação que a gente precisa cobrar, pois a meu ver também houve um pouco de negligência na parte médica.
7,5 mil atendimentos em março
Ainda no âmbito da saúde, Nilton Tavares (PP) apresentou números que comprovam a demanda anormal registrada no mês de março, principalmente por conta dos casos de dengue no município, que já passam de 1,2 mil confirmados.
– Chegamos no mês de março a 7,5 mil atendimentos. Com dois médicos, dava de 10 a 11 pacientes por hora. É humanamente impossível respostas qualificadas com tamanha quantidade. Neste sentido, foram disponibilizados até cinco médicos, e aí conseguiu se fazer o atendimento mais apropriado possível – relatou o parlamentar.