Garoto de Dois Irmãos vai jogar no Fluminense

08/12/2023
Valenthin com os pais Aline e Manteiga

Valenthin com os pais Aline e Manteiga

Aos 12 anos de idade, ele vê o sonho de menino se realizar: jogar futebol em um grande clube do país. Ao lado dos pais, o volante e meia-atacante dois-irmonense Valenthin Crestani do Amaral embarca, em fevereiro de 2024, para o Rio de Janeiro, para jogar na base do Fluminense. O contrato de parceria entre o Esporte Clube Novo Hamburgo, clube formador de Valenthin, e o Flu, foi assinado há cerca de duas semanas.

De acordo com os pais Aline Andrade Crestani e Antônio Carlos do Amaral, popular Manteiga, Valenthin chamou a atenção do observador técnico do Fluminense, Fabio Faria de Souza, em janeiro deste ano, durante a 4ª Copa Pequeno Gigante, disputada em Campo Bom. Já em março, fez testes no CT Vale das Laranjeiras, em Xerém, e, a partir dali, passou a ser monitorado pelo clube carioca. Em setembro, Valenthin retornou ao RJ para uma nova avaliação, e, mais uma vez foi destaque, conquistando, definitivamente, o seu lugar na base do Flu. “Ele fez teste com outros 63 meninos de todo o país e nos últimos dias treinou com a base”, conta Manteiga, orgulhoso.

Para o observador técnico Fábio, Valenthin é competitivo e tem a cara do Fluminense. “O que mais me chamou atenção foi a relação dele com a bola, jogar sempre de cabeça erguida, tem boa técnica. Acha passes interessantes para seus companheiros e tem excelente batida na bola. Não se entrega durante a partida, acredita nas jogadas, é muito participativo e intenso”, diz ele, comentando sobre a expectativa para a chegada de Valenthin no clube. “Ano iniciando, todos os atletas começando um ciclo novo. Esperamos que ele tenha uma boa adaptação ao nosso estilo de jogo, que é de passe curto, jogo técnico, bem jogado. É um atleta que esperamos crescer junto ao clube, ser mais um moleque de Xerém”, completa.

 

“Todos me acolheram muito bem”

Ansioso para viver o novo desafio, Valenthin, que é aluno do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Imaculada Conceição, conta que ele e a família foram muito bem recebidos no Fluminense e em Xerém, onde vão morar. “Estou muito feliz. Sempre gostei muito do Fluminense”, diz ele, elogiando a cidade, o clube e a comissão técnica. “Todos me acolheram muito bem”, completa, contando que, ao chegar no Fluminense, sentiu-se orgulhoso. “Cheguei por méritos meus; um sonho que eu tinha desde pequeno e que agora estou realizando”, diz ele, contando que não imaginava jogar em um clube de expressão tão cedo.

Apoiado pelos pais e pela irmã, Ágatha Crestani do Amaral, Valenthin segue determinado e focado para dar o seu melhor no Flu. “Sou muito grato pela família que tenho, pelo carinho que sempre recebi. Vou aproveitar essa oportunidade e fazer o que eu gosto, que é jogar futebol”, comenta.

Orgulhosos da dedicação do filho, Aline e Manteiga contam que sempre respeitaram as vontades dele e que, ao serem chamados para o teste no Rio, decidiram proporcionar ab experiência a ele. “No início, achamos uma loucura”, lembra ela, aos risos. Além do Flu, Valenthin foi chamado para teste em outro clube carioca, no qual também foi aprovado, mas optou pelo Fluminense.

Com tantas mudanças em pouco tempo, a família se organiza para iniciar a vida no Rio. “É só por um filho que a gente faz isso. A gente larga tudo e vai atrás dos sonhos deles”, diz Aline, contando que Xerém vive o futebol. “É bonito de ver toda aquela juventude envolvida com o futebol”, completa.

 

Começou no futsal

Valenthin começou a jogar futsal aos 6 anos de idade, na Escolinha de Futsal da ACE 7 de Setembro, em Dois Irmãos. “Nas primeiras vezes, ele nem queria entrar na quadra. Achamos até que não iria gostar de futebol, que não puxaria pelo pai”, comenta Aline, contando que, em um sábado de manhã, no entanto, Valenthin pediu para ir ao treino e nunca mais parou. “Depois daquele dia, o 7 virou a vida dele. Além dos treinos, ficava sozinho durante horas treinando cobrança de falta”, completa.

Aos 9 anos de idade, Valenthin começou a jogar, também, no Esporte Clube Novo Hamburgo. Disputou diversas competições com o clube, no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “O EC Novo Hamburgo tem estrutura muito boa. Vou levar muitas memórias do clube, das amizades que fiz, das derrotas e vitórias”, diz ele, que era capitão do time. 

Além do 7 e do Noia, Valenthin também jogou pela UJR/Feevale/Banrisul. “Ele almoça com a bola nos pés, estuda com a bola nos pés. É bola por toda a casa”, conta Aline, aos risos. Segundo os pais, Valenthin vai muito além do campo e se dedica a estudar vídeos antes das partidas, buscando estudar os adversários.


› Compartilhe

GALERIA DE FOTOS

  • JDI digital
  • doação de sangue

COLUNAS

Como é que o AZARÃO venceu?

Como é que o AZARÃO venceu?

Alan Caldas   06/11/2024

DIA DA INOCÊNCIA

DIA DA INOCÊNCIA

Opinião   11/10/2024

FOTOS DO DIA

Guardião ou presença indesejada? Urubus chamam atenção no alto dos prédios (Foto: Octacílio Freitas Dias)

O Jornal Dois Irmãos foi fundado em 1983. Sua missão é interligar as pessoas da cidade, levando-lhes informações verdadeiras sobre todos os setores da sociedade local, regional, estadual e nacional.

SAIBA MAIS

SIGA-NOS!

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Jornal Dois Irmãos © 2024, Todos os direitos reservados Agência Vela