(Foto: Arquivo JDI)
Ocorrido há seis meses, o caso de mãe e filha que foram encontradas carbonizadas dentro de um veículo Fiat Uno na Picada Verão, em agosto do ano passado, gerou tristeza e revolta em Dois Irmãos.
Concluído no final do ano passado, o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou que Lígia Coelho Rubbo, de 42 anos, e a filha dela, Ana Clara Rubbo Gomes, de 7 anos, morreram por asfixia. A informação foi compartilhada pelo delegado Felipe Borba, da Delegacia de Polícia Civil local, que esteve à frente do caso. O resultado da perícia confirma a suspeita inicial da polícia, de homicídio simultâneo a suicídio, onde a mãe tirou a própria vida e a da filha.
Relembre o caso
O fato ocorreu no dia 1º de agosto de 2021, por volta das 14h30. O incêndio no veículo foi percebido por moradores, que avistaram a fumaça e correram para ver o que estava acontecendo. Foram eles que acionaram a Brigada Militar, que acionou o Corpo de Bombeiros. Ao chegar ao local, a equipe de socorro se deparou com o carro totalmente tomado pelo fogo. As vítimas foram localizadas no banco de trás do veículo. Segundo informações, o corpo da mãe estava por cima da criança.
Em diligências realizadas logo após o fato, a polícia encontrou, na casa de Lígia, uma carta deixada por ela, em que dizia que não aguentava mais e que também não queria deixar a menina sem mãe. A família e o ex-companheiro relataram que ela sofria de depressão e que tentou tirar a própria vida já em setembro de 2020. Ela e o pai da menina estavam separados desde outubro de 2020. Na época das mortes, a mulher residia no bairro Vale Esquerdo e a menina morava com o pai em Canoas.