Fonte: Governo RS
As quedas generalizadas nos indicadores criminais do Rio Grande do Sul se acentuaram em agosto. Em todo o Estado, de janeiro a agosto de 2019 comparado com igual período do ano passado, quase 400 vidas foram preservadas, com homicídios caindo de 1.631 para 1.234 (-24,3%). Só em agosto, a redução de assassinatos no RS chegou a 40%, de 196 no mesmo mês do ano passado para 117. Em Porto Alegre, pela primeira vez na última década, a cidade encerrou o mês com menos de 20 homicídios. Foram 16 casos ante 42 registrados em agosto de 2018, redução de 61,9% – também a maior baixa percentual desde 2010. No acumulado desde janeiro de 2019, a retração na capital é de 45,2%, com 218 assassinatos frente os 398 do mesmo período do ano anterior.
A divulgação dos indicadores foi feita pelo governador em exercício, o vice-governador e secretário da Segurança Pública, Ranolfo Vieira Júnior, na abertura da reunião da Gestão Estatística em Segurança (Geseg) – ciclo mensal de avaliação dos índices de criminalidade nos 18 municípios priorizados pelo programa RS Seguro –, realizada no início da tarde desta quinta-feira (12/9), no Palácio Piratini. “A taxa de homicídio é a forma que se afere a segurança pública em todo o mundo, por isso essa redução registrada é muito importante”, disse Ranolfo. “Praticamente, diminuímos todos os 16 indicadores. A menor redução foi no feminicídio. Mas seguiremos trabalhando para reduzi-lo”, acrescentou.
OUTROS INDICADORES
Também entre os crimes contra o patrimônio o Estado alcançou uma marca histórica com o resultado dos indicadores criminais de agosto. No acumulado de oito meses, o furto de veículos caiu para o menor número de casos desde que a contagem foi iniciada, há 17 anos. O total de ocorrências baixou de 9.878, de janeiro a agosto do ano passado, para 8.751 em igual período de 2019, queda de 11,4%.
Outro destaque é a diminuição de 37% nos ataques a banco no RS. A soma de furtos e roubos a instituições bancárias caiu para 76 ocorrências entre janeiro e agosto de 2019, ante as 121 registradas no ano anterior. Também houve queda de 9,2% em roubos (de 50.353 para 45.735), de 15% nos furtos (de 94.400 para 80.196) e de 26% nos roubos a transporte coletivo, incluindo passageiros e motoristas (de 2.199 para 1.625).