Fonte: g1 RS
O Rio Grande do Sul chegou, nesta terça-feira (21), a 1.500.037 casos de Covid-19 desde o começo da pandemia. É como se, exceto situações de reinfecção, 13% da população gaúcha fosse infectada pelo coronavírus em algum momento em quase um ano e nove meses.
Nas últimas 24 horas, foram identificados 168 novos casos. Ao mesmo tempo, do total, 1.463.201 (97,5%) são considerados recuperados, 356 (0,1%) estão em acompanhamento, e a taxa de letalidade é de 2,4%. A média móvel de casos segue com tendência de queda. Foram 148, em média, nesta semana, 80% a menos do que há 14 dias, cenário semelhante ao começo da pandemia, em maio de 2020. Embora, é preciso relevar, a ausência de registros por alguns dias, na semana anterior, após o ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) registrou, também, mais 17 mortes por Covid. Elas ocorreram em Pelotas e em Selbach, nos dias 16 e 19 de novembro, conforme a SES. Com estas, o RS chega a um total de 36.377 vítimas do coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel de mortes é de 11 registros diários, 18% menos do que o observado há 14 dias. Assim, embora mantenha a tendência de queda, ela se encaminha para uma estabilização.
Vacinação
O estado segue sem dados atualizados da vacinação desde 9 de dezembro. O vacinômetro da Secretaria Estadual da Saúde (SES) não é atualizado, pois não há acesso ao banco de dados do Ministério da Saúde sobre as doses aplicadas. A expectativa da pasta é que normalize nesta quarta-feira (22).
O Estado estagnou em 7,99 milhões de pessoas com o ciclo vacinal completo com as duas doses das vacinas CoronaVac, Pfizer e AstraZeneca ou a dose única da Janssen. O contingente representa 69,7% da população do RS. Com a dose de reforço, são 1,37 milhões de pessoas ou 11,9% da população. A primeira dose já chegou a 8,9 milhões de pessoas (77,6%).
O consórcio de veículos de imprensa utiliza dados atualizados do IBGE e considera imunização completa apenas com ambas as doses ou a vacina da Janssen. Logo, os dados podem diferir levemente dos levantamentos oficiais das secretarias de Saúde.
Leitos
A taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva recuou novamente para 54%, com 1.739 pacientes em 3,2 mil vagas. As instituições privadas têm lotação de 64% dos leitos, enquanto os hospitais públicos trabalham com ocupação de 51%. Já o número de internados em leitos de UTI se manteve em 18% entre aqueles com Covid ou a suspeita da doença e 82% os que estão hospitalizados por outros motivos.
Das 21 regiões do Estado, três estão com superlotação das vagas de UTI privadas: Pelotas, Uruguaiana e Santa Cruz do Sul. Já Passo Fundo, Cachoeira do Sul e Canoas estão acima de 80%. Nas demais regiões, há vagas disponíveis, bem como nos leitos SUS.