Fonte: SES
Foram confirmadas nesta quarta-feira (27) mais quatro mortes por dengue no Estado. Com essas, chegam a 12 o número de óbitos pela doença no ano, maior volume já registrado na série histórica. O número de casos contraídos dentro do Estado (chamados de autóctones) também é o maior em um ano: são mais de 12 mil casos até o momento.
A Secretaria da Saúde (SES) publicou nesta quarta o comunicado do alerta máximo contra a doença no Rio Grande do Sul. A prevenção deve ser feita eliminando locais com água parada, onde o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, se reproduz. Os últimos quatro óbitos registrados foram em residentes das cidades de Novo Hamburgo, Sapucaia do Sul, Cachoeira do Sul e Lajeado. As demais mortes já confirmadas ocorreram em Horizontina (dois óbitos), Chapada, Cristal do Sul, Igrejinha, Dois Irmãos, Boa Vista do Buricá e Jaboticaba.
No ano passado, ao todo, o Rio Grande do Sul registrou 11 óbitos pela doença. Em 2020, foram seis. A atualização desses números entrará entre esta quarta e quinta-feira no painel de arboviroses do Governo do Estado.
Infestação em 89% das cidades gaúchas
O Rio Grande do Sul possui neste momento 442 municípios considerados infestado pelo Aedes aegypti. É o maior número de cidades nessa situação na série histórica do monitoramento, realizado desde 2000.
O expressivo número de casos e a larga distribuição do inseto pelo Rio Grande do Sul levam a SES a reforçar junto a população as medidas de prevenção. A principal ação é a eliminação de locais com água parada, que servem de pontos para o desenvolvimento das larvas do mosquito. Essa proliferação acontece em maior volume nesta época do ano, que alia temperaturas altas com chuvas mais recorrentes. A relação das cidades consideradas infestadas também está disponível no painel de arboviroses do Governo do Estado.