Fonte: GZH / Estadão Conteúdo
O Rio Grande do Sul tem 10.880.506 de habitantes. No Brasil, são 203.062.512 de habitantes. Os dados constam no Censo Demográfico 2022, cujos resultados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O RS é o sexto maior Estado do Brasil em população.
No Censo anterior, de 2010, o RS tinha 10.693.929 de residentes. Ou seja, em 12 anos, a população que vive no Estado aumentou em 186.577 pessoas. Segundo o IBGE, a taxa de crescimento geométrico do RS é de 0,14% — o quinto menor crescimento entre as unidades da federação. O município com maior população no Estado é Porto Alegre (1.332.570 de residentes).
A coleta do Censo começou em 1º de agosto de 2022 – data usada como referência – e foi planejada para se estender até o fim de outubro do ano passado. No entanto, com uma série de dificuldades para contratação, pagamento e manutenção de recenseadores que atuam no trabalho de campo, o prazo foi prorrogado diversas vezes. A coleta dos dados terminou no dia 28 de fevereiro de 2023.
Brasil
A população brasileira totalizava 203.062.512 pessoas em 31 de julho do ano passado. Apesar de uma forte perda de fôlego no ritmo de crescimento populacional, o resultado significa um aumento de 6,5% em relação aos 190,8 milhões de habitantes contados no Censo anterior, realizado em 2010, o equivalente a 12,307 milhões de pessoas a mais em pouco mais de uma década.
O montante ficou significativamente aquém das estimativas preliminares entregues pelo IBGE ao Tribunal de Contas da União (TCU), em 28 de dezembro do ano passado, quando o instituto informou a existência de 207.750.291 pessoas no Brasil, população calculada já com base em dados preliminares coletados pelo Censo 2022. O número de habitantes do país é usado no cálculo do rateio do Fundo de Participação dos Municípios, além de determinar o tamanho das representações políticas, como a quantidade de vereadores e de deputados federais e estaduais, entre outras finalidades, frisa o IBGE.
Segundo o instituto, ainda não foi possível mensurar se a perda de vidas para a covid-19, que superou 700 mil mortes confirmadas pela doença no Brasil, afetou significativamente o crescimento populacional no país. Os dados ainda estão sendo analisados por técnicos do IBGE, informou o presidente interino do instituto, Cimar Azeredo. A queda na taxa de fecundidade, que mede o número de filhos nascidos vivos por mulher em idade reprodutiva, já vinha desacelerando o aumento da população brasileira, lembrou o instituto.