Novos decretos foram assinados nesta quinta
No início da noite desta quinta-feira (2), a prefeita Tânia da Silva confirmou que o comércio não essencial permanecerá fechado até o dia 15 e que as aulas na rede municipal seguirão suspensas até o dia 30 de abril. Os novos decretos estão alinhados às determinações do Governo do Estado, como forma de combater o avanço do coronavírus (Covid-19).
- Sabemos que junto com a preocupação da saúde existe a preocupação com a crise econômica. Estamos atentos a todas essas dificuldades, mas nós estamos priorizando a vida. Seguimos as orientações do Ministério da Saúde, da Secretaria Estadual da Saúde e dos médicos e especialistas – disse ela, no início do seu pronunciamento.
Tânia afirmou que o município precisa seguir o que determina o Governo do Estado e a União.
- Tínhamos a previsão de abrir o comércio gradativamente a partir de amanhã (sexta, dia 3). Porém, com esse decreto do Governo do Estado, vamos ter que ficar até o dia 15 de abril sem abrir o comércio. Temos que seguir o alinhamento: governo federal, governo estadual e governo municipal.
Com base no decreto estadual, podem funcionar serviços essenciais que garantem alimentação, telecomunicações, saneamento básico e cuidados médicos, além da atuação de outros profissionais que são considerados imprescindíveis. A indústria e a construção civil também estão liberadas. Leia a seguir o que mais disse a prefeita:
Sobre o comércio
- O comércio permanece como está. Os serviços essenciais continuarão funcionando. Os que não são considerados essenciais podem funcionar com tele-entrega, mas não pode ter aglomeração dentro das lojas: a loja precisa estar fechada.
Construção civil
- A construção civil pode continuar desde que tenha afastamento dos funcionários e etiquetas de higiene. Lojas que vendem materiais de construção também podem, porque precisam abastecer esse mercado que está previsto em lei para o funcionamento. Isso desde que sigam a regra de não ter aglomerações nestes locais.
Salões de beleza e outros
- Muitos nos perguntam sobre o funcionamento de salões de beleza, manicures, barbearias, massagistas, quiropraxistas, fisioterapeutas e academias: neste momento, não podem funcionar, não é permitido. Não é pelo governo municipal, mas pela legislação do governo estadual.
Saúde e economia
- Também nos perguntam sobre quantos respiradores temos no município. Atualmente, são cinco, e esperamos que não seja preciso usar. A economia e os empregos são muito importantes. Mas, enquanto estivermos lutando pela vida, tudo vale a pena. A situação econômica é muito difícil, mas mais difícil ainda é ter o número de pessoas mortas crescendo no nosso município, no nosso Rio Grande do Sul, no nosso país e no mundo.