(Foto: Divulgação / Câmara de Vereadores)
Fazer projeções para a eleição da Câmara de Vereadores de Dois Irmãos tem sido um tiro no escuro, principalmente nos últimos anos. Mesmo que as peças estejam dispostas, um movimento de última hora pode bagunçar o tabuleiro. Abertamente, pelo menos, pouco tem se falado a respeito. Na sessão de segunda-feira (2), por exemplo, alguns vereadores tocaram no tema, deixando ainda mais fumaça no ar.
Para Elony Nyland (MDB), a eleição deste ano será uma das mais disputadas. “Nos anos anteriores, era mais ou menos determinado quem seria o presidente: A, B, C ou D. Mesmo assim, a ordem se invertia: aquilo que era colocado verbalmente não era cumprido, nem dentro do partido, nem fora do partido. Por isso, o Executivo, muito conscientemente e inteligentemente, não vai se envolver na escolha da presidência. Acho muito correto. O Executivo tem que defender a comunidade, fazer projetos e colocar as coisas para andar”, comentou. “E me parece que os partidos também não vão se envolver desta vez. Que bom, pois somos nove vereadores, todos adultos acima de 28 anos, eleitos pelo voto popular”, acrescentou o parlamentar.
Joracir Filipin (PT) disse que todos os nove vereadores têm condições de presidir o Poder Legislativo. “Podem ter certeza que o vereador que assumir vai continuar fazendo um trabalho sério. Esta casa sempre fez a coisa transparente, e vamos continuar transparentes”, declarou o petista, sem perder a oportunidade de alfinetar. “A única coisa que me preocupa é que, no final dos oito anos de governo, o governo está meio rachado nessa questão, pois não vai conseguir escolher um presidente de consenso... Isso é ruim para uma administração pública, quando não se tem consenso na própria base do governo”, completou.
O presidente Sérgio Fink (MDB) também entende que todos são capazes de assumir a presidência. “Tenho certeza que qualquer um dos nove que for eleito vai manter o histórico de economicidade e responsabilidade no trato com o dinheiro público. Todos são candidatos, já que existe a possibilidade da reeleição, e desejo que quem for eleito continue esse trabalho de valorização do Poder Legislativo”, afirmou ele, convocando os vereadores para o que chamou de ‘a sessão fatal’. Vale lembrar que a escolha do novo presidente será na segunda-feira (9), na última sessão ordinária de 2019.