(Foto: Vergilio Lopes)
Com muito bom humor, as atrizes dois-irmonenses Raquel Backes e Thaís Backes levam ao palco do Teatro Adriano Schenkel, nesta quarta-feira (8), o espetáculo Entrelaços, que conta a história de duas mulheres da terceira idade, de descendência alemã, que moram no mesmo condomínio, sendo mais precisamente vizinhas de porta, e que fazem companhia uma à outra, desbravando a vida de forma positiva e com muita graça. Um espetáculo para que se possa levar a mãe, as tias, a avó e as amigas delas.
A peça sobe ao palco às 15h e a entrada é gratuita. Produzida pelo grupo teatral Margaridas em Cena, de Dois Irmãos, ela nasceu do desejo do grupo de falar sobre solitude, que é o lado bom da solidão, e, sobretudo, sobre os laços de amizade estabelecidos ao longo da vida. Para o diretor Juliano Rangel, trazer esses assuntos de forma bem humorada e sensível exerce um poder de cura, de afeto e de amor consigo mesmo e com o próximo. “Por meio desse espetáculo, queremos que o público se divirta, se emocione e se identifique com as personagens, pois trouxemos recortes que se entrelaçam com o que todos já vivenciamos em nossas vidas”, pontua.
A orientação é de que as pessoas cheguem com antecedência, uma vez que a apresentação é limitada a 95 pessoas, em razão do espaço. Durante todo o espetáculo haverá a presença de uma intérprete de Libras, além de contar com uma introdução com audiodescrição. A peça tem direção de arte de Vergilio Lopes e iluminação e sonoplastia de Mauricio Fülber.
Contemplado pelo sistema Pró-Cultura RS FAC no Edital “Artes de Espetáculos”, o espetáculo tem financiamento da Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul.
Personagens
As personagens Ilse e Leofrida, vividas por Raquel e Thaís, se conhecem a ponto de conviverem harmoniosamente com as manias uma da outra, estabelecendo, assim, uma inspiradora relação de amizade, cumplicidade e zelo entre si, mas sem nunca perderem a individualidade de suas vidas. De acordo com Thaís, a peça possibilita um olhar moderno sobre como deve ser encarada a vida na terceira idade. “Queremos mostrar que sempre é tempo de colecionar boas memórias. Que o nosso tempo é valioso e deve ser vivido intensamente, sem medos e valorizando cada momento”, destaca.