(Foto: Arquivo JDI)
O setor de serviços registrou saldo negativo de 184 vagas de janeiro a julho, enquanto o comércio local perdeu 86 empregos formais, segundo o Novo CAGED. O abre e fecha de lojas, as restrições de atendimento e a consequente perda de poder aquisitivo da população atingiram principalmente pequenas empresas e microempreendedores – alguns fecharam as portas em definitivo, outros conseguiram se reinventar.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Dois Irmãos, Ademir Berlitz, diz que o comércio nunca viveu crise parecida. “Não há expectativa de crescimento neste ano, mas da sobrevivência dos estabelecimentos. Tivemos alguns poucos que fecharam as portas; infelizmente é uma realidade. Para o próximo ano, esperamos que a economia torne a crescer, trazendo prosperidade a todos”, comenta. O setor sofreu muito nos primeiros meses da pandemia, com as sérias restrições de funcionamento. “Apesar disso, a maioria está otimista com a recuperação nos próximos meses e a liberação gradual da circulação de pessoas”, observa. “Há notícias de indústrias começando a recontratar colaboradores que tiveram que dispensar no início da pandemia, assim como outros setores que aos poucos estão voltando à normalidade”, acrescenta o presidente da CDL.
Há de se destacar, na avaliação de Ademir, a colaboração efetiva dos comerciantes dois-irmonenses no que diz respeito a medidas de higiene e controle de clientes em atendimento. Ele também elogia o esforço da administração municipal para reverter protocolos junto ao governo estadual. “Com o abrandamento das restrições ao funcionamento do comércio e das demais atividades nos últimos dias, já sentimos uma retomada no consumo e um giro na economia local”, conclui o dirigente.
Comércio
Admissões: 411 / Desligamentos: 497 / Saldo: -86
Serviços
Admissões: 289 / Desligamentos: 473 / Saldo: -184