Estacionamento na área central é uma das questões em debate
No último dia 6, a Câmara de Vereadores de Dois Irmãos finalmente recebeu o projeto de Lei 026/2019, que institui o Plano Diretor e estabelece as diretrizes e proposição de desenvolvimento no município. O documento agora será analisado pelo Poder Legislativo e ainda será submetido a uma audiência pública nas próximas semanas, antes de ser votado.
Na sessão desta segunda-feira (13), os vereadores formaram uma comissão especial para análise do Plano Diretor. Farão parte Joracir Filipin (PT), Elony Nyland (MDB) e Eliane Becker (PP), além de Léo Büttenbender (PSB) como suplente. O projeto conta com 60 páginas. Na justificativa, o Poder Executivo destaca que a proposta decorre do esforço compartilhado com a comissão especialmente constituída para sua elaboração e que foram realizadas, ao todo, sete audiências públicas, abrangendo 20 bairros e localidades.
Paulo Fritzen (PT) sugeriu que sejam convidados os engenheiros da cidade para discutir o assunto. “Afinal, são eles que tocam as obras. Ninguém aqui tem curso de engenharia. Vamos começar certo e decidir o que é melhor para Dois Irmãos”, afirmou. O presidente Sérgio Fink (MDB) lembrou que engenheiros e arquitetos fizeram parte da comissão que ajudou a elaborar o novo Plano Diretor. “Cabe a nós fazer audiência pública, analisar e votar o projeto”, declarou Sérgio.
QUESTÕES IMPORTANTES
Léo Büttenbender (PSB) destacou que os vereadores também se reunirão com a equipe da Secretaria de Planejamento e Habitação para tirar suas dúvidas sobre o projeto. “São questões importantes sobre sistema viário, parcelamento do solo, número de pavimentos e lei de tombamento, entre outras. Temos que pensar Dois Irmãos para daqui a 10 anos”, comentou o vereador, citando ainda o problema da falta de estacionamento na área central. “É urgente termos estacionamento rotativo. Tem carros que ficam estacionados de manhã até a noite em ruas do Centro”, acrescentou Léo.
Elony Nyland afirmou que cabe aos vereadores analisar o projeto e estudar as emendas que podem ser feitas ou não. Para Joracir Filipin (PT), a data da audiência, quando estiver definida, precisa ser bem divulgada, inclusive com convite às associações de moradores e de bairros. “Temos que ouvir a nossa população; fazer um grande chamamento à comunidade”, concluiu.
(Foto: Octacílio Freitas Dias)