
(Fotos: Defesa Civil – PMDI)
Felizmente, o ciclone extratropical desta semana não provocou estragos em Dois Irmãos. Depois dos transtornos e prejuízos registrados em junho, havia grande preocupação no município, tanto que prefeitura, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil elaboraram um plano de contingência para eventual necessidade.
– Apesar do grande volume de chuva que causou preocupação para áreas de risco, nas proximidades do Arroio Feitoria, não tivemos registros de estragos, como quedas de árvores e postes caídos. Como ação preventiva da administração municipal, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, foram retirados móveis de oito casas da Rua Picada 48 e levados para o Ginásio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Matheus Grimm, no bairro Portal da Serra. Equipes estiveram monitorando pontos considerados críticos durante a noite de quarta e a madrugada de quinta. Em novo monitoramento nesta sexta-feira, em vários pontos do Arroio Feitoria, o volume de água estava abaixo se comparado a noite anterior – destacou a nota divulgada pela prefeitura.
De acordo com notícia do portal GZH, existe a possibilidade de outros dois ciclones extratropicais se formarem até o final do mês. No entanto, as chances de impacto são quase nulas.
– No inverno, espera-se que as frentes frias sejam mais frequentes no Estado e, normalmente, elas estão associadas ao sistema de baixa pressão, que é o que forma o ciclone. Às vezes, nós não sentimos o reflexo do ciclone que está no oceano, só a frente fria – explica Vanessa Gehm, meteorologista da Sala de Situação da secretaria do Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Sema-RS).
É o que vai acontecer nos próximos eventos previstos. Segundo Vinícius Lucyrio, meteorologista da Climatempo, há possibilidade de formação de áreas de baixa pressão atmosférica entre os dias 19 e 20 de julho e, também, no dia 26 deste mês. Esses sistemas podem vir a ser outros episódios de ciclones extratropicais.
– Mas essas áreas de baixa pressão vão estar no oceano e bem afastadas da costa, então não vamos sentir nada. Esses episódios não devem causar nenhum impacto na costa gaúcha e catarinense – garante Lucyrio.