(Foto: Arquivo JDI)
Dois Irmãos foi um dos 274 municípios brasileiros selecionados pelo Ministério da Saúde para participar da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCOV). Essa pesquisa tem como objetivo gerar um mapa detalhado da transmissão e comportamento da doença no país e servirá de base para criar novas estratégias de prevenção e combate. A fase de coleta de amostra de sangue dos moradores deve começar ainda nesta semana. A data será comunicada pelas agentes de saúde do município.
A pesquisa está dividida em três etapas. Na primeira, as agentes de saúde entraram em contato com os cidadãos selecionados para confirmar a participação no estudo e agendar a coleta de material biológico (sangue) dos moradores da residência. Na segunda, que inicia esta semana, é feita a coleta, processamento e transporte do material pelo laboratório contratado, com previsão de conclusão em 30 de setembro. A terceira e última etapa compreende a análise das amostras e consolidação dos dados pela Fiocruz.
26 casas, 74 pessoas, 4 bairros
Em Dois Irmãos, foram selecionadas 26 residências, num total de 74 pessoas, que serão visitadas pelos pesquisadores. Deverão ser coletadas amostras de sangue de todos os moradores dos endereços selecionados que aceitarem participar do estudo. As 26 residências selecionadas estão distribuídas em quatro bairros: 12 no Sete de Setembro, seis na Picada 48, quatro no Jardim do Lago e quatro no Floresta. A realização da análise sorológica permitirá verificar se já foram infectados pelo coronavírus ou não. Os participantes foram escolhidos a partir dos dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios (PNAD) Covid-19, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Lembrando que todos os dados fornecidos são sigilosos.
O responsável pela Vigilância Epidemiológica no município, Otávio Augusto Costa, destaca a importância da participação dos moradores selecionados. “Este estudo vai permitir que se estime quantas pessoas tiveram contato com o vírus e, assim, compreender o comportamento da doença no nosso país. É importante que as pessoas selecionadas aleatoriamente pelos organizadores do estudo participem da pesquisa, pois é desta forma que será garantido que os resultados sejam estatisticamente confiáveis”, explica Otávio.