Fonte: Auto Esporte
Depois da Série Especial com nome Série Especial, a Nissan mostra mais uma novidade para o Kicks. Patrocinadora da Liga dos Campeões da Europa, principal torneio interclubes do continente europeu, desde a temporada 2014/2015, a marca pega carona novamente no marketing e pela segunda vez decide produzir uma quantidade limitada do Kicks UEFA Champions League no Brasil. Se na primeira edição o SUV especial teve tiragem de 800 unidades, dessa vez 1.000 exemplares vão sair das linhas de montagem da fábrica de Resende (RJ). O preço ainda não foi divulgado.
Ficará fácil saber de que se trata de um Kicks com o tema futebolístico. Primeiro pela cor exclusiva da carroceria. Apesar de dois tons, o azul turquesa se destaca do teto preto. Os grafismos também foram redesenhados e podem ser encontrados na portas e na coluna C. Na tampa do porta-malas está o badge oficial da Liga dos Campeões da Europa. As rodas de liga leve de 17 polegadas são escurecidas, assim como as máscaras dos faróis e o spoiler integrado. Na frente, a grade dianteira preta tem um nicho pintado de outra cor que traz a numeração do veículo limitado. Dentro, há bancos de couro com costura dupla, seis airbags, saídas de ar com molduras na cor da carroceria e saudação “UEFA Champions League” no sistema de multimídia.
A Nissan não revela mais detalhes do modelo e em qual versão será baseado. A primeira edição, lançada em março do ano passado, tinha preço de R$ 92.290. O que não vai mudar é o motor. O Kicks continua com o motor 1.6 flex de até 114 cv e transmissão automática CVT.
Híbrido?
Em 2020, a grande atração do Kicks deve ser uma versão elétrica de autonomia estendida. Diferentemente dos híbridos tradicionais, o motor a gasolina apenas carrega as baterias, enquanto a tração é garantida por um motor elétrico. A arquitetura resulta em médias de consumo bem baixas e autonomia de até 600 km. E sem a necessidade de recarga na tomada. No sistema e-Power, acelerador e freio são acionados em um único pedal. Quando o motorista ergue o pé, o carro desacelera ou para, momento em que as baterias são recarregadas.
Conforme apurado pela revista Auto Esporte, no carro japonês o propulsor elétrico gera o equivalente a 110 cv, bem menos que os 150 cv gerados pelo novo Leaf. Já o torque instantâneo de 25,9 kgfm deve ser suficiente para dar uma tocada bem mais ágil ao compacto em comparação ao carro com motor 1.6.