Governo federal já tem prazo para privatizar a Trensurb

24/06/2019
Fonte: GaúchaZH

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O Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (CPPI) já definiu uma data provável para oferecer a Trensurb para a iniciativa privada. A resolução de maio foi publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (24).
O documento é assinado pelo ministro chefe substituto da Secretaria de Governo da Presidência da República, Mauro Biancamano Guimarães, e pelo Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos, Adalberto Santos de Vasconcelos. Pela estimativa do governo, o edital deverá ser publicado daqui a dois anos, até o fim do primeiro semestre de 2021. Já o leilão deverá ocorrer até o término do mesmo ano. O CPPI identificou que o serviço oferecido pela Trensurb precisa ser qualificado. Também prevê que ocorra uma expansão da “qualidade da infraestrutura pública”.
O Trensurb oferece 43 km de ligação entre cinco municípios, além da capital. A empresa pública, ligada ao governo federal, administra 40 trens, sendo 25 deles comprados no Japão em 1984 e em operação até hoje. São veículos que passam por revisões constantes, mas não são dotados de ar condicionado, por exemplo. Outros 15 trens foram comprados em 2012 e entregues em 2015. Porém, defeito de fabricação está permitindo somente em 2019 que todos os novos veículos sejam usufruídos pelos usuários. A média de usuários transportados por dia em 2018 chegou a 141 mil, uma queda na comparação com o ano anterior, quando 151 mil pessoas usaram o sistema de transporte. Um dos motivos atribuídos foi o aumento repentino do valor da passagem.
Depois de ficar dez anos sem aumento, a tarifa sofreu um reajuste de quase 150% em pouco mais de doze meses. Entre 2008 e 2017, o bilhete custava R$ 1,70. Em janeiro de 2018, o valor subiu para R$ 3,30. E em março de 2019, a passagem aumentou para R$ 4,20. O último reajuste foi autorizado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional com a promessa que a Trensurb instale ar condicionado nos trens antigos. As queixas principais dos usuários se referem a falta desse tipo de conforto nos veículos antigos, defeitos com frequência em escadas rolantes e elevadores e filas nas bilheterias para compra de passagem. 


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