Fonte: Estadão Conteúdo / GZH
Após a criação de 278.753 vagas em junho — dado revisado nesta segunda-feira (29) —, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 218.902 carteiras assinadas em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta manhã.
O resultado do mês passado decorreu de 1.886.537 admissões e de 1.667.635 demissões. Em julho de 2021, houve abertura de 306.477 vagas com carteira assinada. No acumulado dos sete primeiros meses de 2022, o saldo do Caged já é positivo em 1.560.896 vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 1.785.489 postos formais.
Por setores
A abertura de trabalho com carteira assinada em julho foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços, com a criação de 81.873 postos formais, seguido pela indústria geral, que abriu 50.503 vagas. Já o comércio gerou 38.574 vagas em julho, enquanto houve um saldo de 32.082 na construção civil. Na agropecuária foram abertas 15.870 vagas no mês.
Nos Estados
No sétimo mês do ano, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 67.009 postos de trabalho. Já o menor saldo foi o do Espírito Santo, que registrou a criação de 27 vagas em julho.
Salário médio
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada chegou a R$ 1.926,54 em julho. Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 15,31.
*
RS abriu 7,5 mil empregos em julho
O Rio Grande do Sul abriu 7.511 empregos com carteira assinada em julho. Teve um pequeno recuo na comparação com as vagas geradas no mês anterior, mas mantém a toada de 2022, que é ter saldo positivo entre contratações e demissões desde janeiro, em todos os meses. Os dados são do Caged, o cadastro de empregos formais mantido pelo Ministério do Trabalho.
O destaque positivo foi, novamente, o setor de serviços, que abriu 2.560 postos de trabalho no mês passado. É o maior empregador do Estado, foi o que mais sofreu com a pandemia, mas tem mostrado uma recuperação intensa, puxada por transporte de cargas e serviços prestados às famílias. Em segundo lugar, apareceu a indústria, com 2.237 empregos criados. Boa parte das vagas se deve às contratações nas fábricas de couro e calçados. Por outro lado, houve forte fechamento de empregos nas indústrias de fumo. Ambas costumam ter comportamentos sazonais, conforme estações e safras. Na sequência, o comércio abriu 1.818 empregos e a construção, 931. Já a agropecuária fechou 35 vagas.
O saldo do ano fica em 81.991 empregos formais gerados no Estado. No acumulado, indústria e serviços lideram, de longe, o ranking, com cerca de 35 mil vagas abertas em cada um.