Por Alan Caldas – Editor
Fui com meu filho Adam Johannes visitar a Fest Feira, e me impressionei com a magnífica organização. Uma Feira moderna. Expositores sorridentes, amplo espaço de circulação, local para manifestações culturais, área de alimentação, iluminação perfeita.
Tudo, tudo muito bom. O prefeito Jerri e seus secretários Maicá e Carlos, bem como sua equipe, estão de parabéns.
Mando o meu por aqui.
Numa rápida entrevista para o “Bifinho”, da rádio de Morro Reuter, lhe recordei que na origem essa Feira chamava-se MaiFest. Era a Festa de Maio, e, na época, o secretário César Rausch estava muito envolvido. Ela surgiu no governo de Arnildo Mallmann e Renato Dexheimer, e sua primeira edição foi no local onde hoje é o Global, o projeto extraclasse da Secretaria de Educação.
Aquele prédio do Global foi desenvolvido pelo prefeito Romeo Benício Wolf, que recebeu dinheiro para erguê-lo em uma visita que ele e o Bellarmino Arandt fizeram ao presidente João Baptista Figueiredo, em Brasília, no Palácio do Planalto. Figueiredo adorava Dois Irmãos, pois quando era do 3° Exército vinha tomar café colonial no Restaurante Johann, no Travessão, que na época era administrado pelo nosso saudoso amigo Armandinho Johann.
A MaiFest durou até 1994.
Então, mudou de nome, e tornou-se Fest Feira. Durante o governo Juarez Stein ela chegou a paralisar por uns anos, mas depois voltou com força.
Voltou especialmente quando o Gilberto Schäffer, nosso querido Chepa, era vice-prefeito de Renato Dexheimer e fez um lindo trabalho no desenvolvimento da pecuária leiteira em Dois Irmãos. Nosso amigo e hoje vereador e presidente da Câmara, Ramon Arnold, era secretário nesse período, e a Fest Feira teve um grande impulso tanto na área agropecuária como industrial, tendo participação inclusive de várias pequenas empresas moveleiras de Dois Irmãos.
Sou apaixonado por Dois Irmãos, e fiquei honrado de ver essa Feira em nossa linda cidade. Na vida e na história tudo muda, e a Fest Feira, concluo, também mudou, e mudou para melhor.
Merece parabéns!