Por Alan Caldas
A Mesquita Hassan II é o mais alto templo religioso do mundo muçulmano.
Os lasers emitidos lá de cima dos 210 metros de altura do minarete podem ser vistos de vários quilômetros, aqui em Casablanca, no Marrocos.
É a segunda maior mesquita do mundo. Só perde em tamanho para a de Meca, que é a cidade sagrada dos Muçulmanos.
O Rei mandou construir a Hassan II com base num versículo do Corão, que diz:
– O trono de Deus encontrava-se sobre a água.
Por essa razão, a Hassan II está praticamente dentro do mar.
Foi construída sobre uma superfície de 9 hectares, sendo 2 deles sobre o mar e 7 hectares fora do mar.
Em função desse terreno instável, esse templo tem tecnologia de ponta em sua estrutura operacional.
Seu teto se abre automaticamente.
O assoalho (só se entra em mesquita sem sapato, você sabe) é todo aquecido.
As portas abrem-se eletricamente.
A mesquita foi pensada e projetada para evitar terremotos e mesmo tsunamis.
Foi inaugurada em 1993 e na construção pesada trabalharam 2500 pessoas.
Na parte estética, que tem finíssimos e ricos detalhes, nada menos que 10 mil artesãos marroquinos manusearam delicadamente mármore, granito, madeira, mosaicos, estuque e outros materiais.
Assim foram elaborados os tetos, pavimentos, colunas e os mínimos detalhes internos e externos desse magnífico prédio em homenagem a Alá e seu profeta Maomé.
Quanto custou tudo isso?
Coisa pouca: 504 milhões de euros!
Nada que Alá não mereça.
Além de servir como mesquita, que é o local onde muçulmanos vão orar e interagir com seus irmãos de fé, o edifício tem, ainda:
– Uma madrassa (escola corânica),
– Salas de conferências,
– Salas hammams (banhos),
– Bibliotecas especializadas e
– Estacionamento subterrâneo.
Com lotação completa, a Hassan II acomoda 105 mil fiéis, sendo 25 mil deles na imensa sala interna e 80 mil no pátio.
Ela é, sem sombra de dúvida, o principal símbolo da moderna e igualmente histórica cidade de Casablanca, onde vivem 4 milhões e meio de marroquinos, sendo 98% deles muçulmanos.