Centro de Estudos Espíritas de Dois Irmãos
Antes de negar-se aos apelos da caridade, medite um momento nas aflições dos outros. Imagine você no lugar de quem sofre. Observe os irmãos relegados aos padecimentos da rua e suponha-se constrangido à semelhante situação. Repare o doente desamparado e considere que amanhã provavelmente seremos nós candidatos ao socorro na via pública.
Examine o ancião fatigado e reflita que se a desencarnação não chegar em breve não escapará você da velhice. Contemple as crianças necessitadas lembrando os próprios filhos. Quando a ambulância deslize rente ao seu passo, conduzindo o enfermo anônimo, pondere que, talvez um parente nosso extremamente querido, se encontre a gemer dentro dela. Escute pacientemente os companheiros entregues à sombra do grande infortúnio e recorde que em futuro próximo, é possível estejamos na travessia das mesmas dificuldades.
Fite a multidão dos ignorantes e fracos, cansados e infelizes, julgando-se entre eles e mentalize a gratidão que você sentiria perante a migalha de amor que alguém lhe ofertasse. Pense um momento em tudo isso e você reconhecerá que a caridade para nós todos é simples obrigação.
* Do livro IDEAL ESPÍRITA, de Francisco C. Xavier, pelo Espírito André Luiz