Por Alan Caldas – Editor (De Marbella, Espanha)
Marbella (se lê “marbêia”) é considerado o paraíso do turismo rico na Espanha. Porém, os preços que se vê aqui ficam abaixo e bem abaixo (por exemplo) de Gramado e Canela.
A cidade de Marbella tem 140 mil habitantes fixos. No verão vai a quase 1 milhão.
Muitos apart hotel de bom preço recebem esses turistas todos.
Marbella estende-se por 27 quilômetros ao longo do mar Mediterrâneo. Fica entre Málaga (a leste) e Gibraltar (a oeste).
Tem mais de um porto. O “top” é Puerto Banús, famoso pelos iates de luxo e lojas de estilistas internacionais.
Só campos de golfe, Marbella tem quase 30.
Antigamente era uma vilazinha de pescadores. Depois foi um castelo árabe. Hoje é o destino turístico europeu mais badalado, desejado e consumido pelo jet set europeu e britânico.
É cidade moderna. E do passado resta o Centro Histórico. Com ruas estreitas. Com prédios seculares. Com pracinhas encantadoras, como a “das Laranjas”.
O sol dá as caras aqui 300 dias por ano. Uma raridade. E, para sempre ter turistas, a prefeitura de Marbella se esmera.
Por exemplo:
– O Calçadão é TODO em mármore carrara, mármore travertino e um mármore vermelho, lindo, mas que não sabemos o nome.
– As ruas que divisam o mar são “lavadas” todas as manhãs. La-va-das!!!
– As calçadas nas ruas acima igualmente lavadas.
– As praças também são lavadas diariamente.
– Assim como os monumentos são lavados também.
– E, mais que isso: aspiradores enormes andam pela área turística da praia aspirando, tirando papéis e o que tenha que possa “enfeiar” o ambiente e desagradar o turista.
– De manhã cedo, uma motoniveladora vai pela praia e revolve a areia onde por acaso tenha aparecido algas que vieram na maré alta da madrugada.
– Os banheiros da praia não são os químicos. São banheiros, mesmo. Com descarga. E funcionam perfeitamente, além de serem limpíssimos.
Tem foto de tudo isso aí, para conferir.
A praia, o centro histórico, os restaurantes, as ruas todas seguem ao estilo Torre de Babel. Não tem língua que não se ouça por aqui.
A gastronomia é a mediterrânea. Frutos do mar. Mas o arroz segue sendo a estrela da cozinha.
O churrasco deles é espetinho de peixe, feito “em pé” na brasa da churrasqueira, que é um tipo de barquinho (que nunca tínhamos visto).
A areia da praia é escura. E meio “movediça”. Você pisa e afunda mais do que na areia aí das nossas.
O mar é de “tombo”, afunda rápido. E a água é (ou pelo menos estava) fria.
Na praia, a liberdade é a palavra para o uso (ou não) da parte de cima do biquíni. Seios à mostra. E ninguém liga.
Até porque, os homens sempre fizeram topless e as mulheres nunca nem ligaram, não é? Kkk