Alan Caldas (De Roma)
Chegamos ontem, domingo, 16 de junho deste 2024 aqui em Roma.
Descemos no aeroporto de Fiumicino e, de ônibus coletivo, viemos para Trasteveres, no coração da capital italiana.
Estamos em um apartamento bem ao lado do Vaticano.
Há flores e perfume por todos os lados porque ainda é Primavera. Mas o calor que no Verão transforma a capital italiana num forno já nos dá as boas-vindas com um solaço de 32 C°. E água é fundamental.
Os romanos são famosos pelos históricos e lindos aquedutos que as tropas romanas ergueram pela Europa toda. As fontes de água integram a alma do povo italiano.
Roma, com quase 3 milhões de habitantes, é igualmente destacada pela fontes imensas e lindas, como Fontana di Trevi, que decoram suas ruas e praças.
Hoje, porém, escrevo sobre as pequenas e utilíssimas torneiras de água públicas que existem aqui. São milhares.
As torneiras públicas surgiram com o crescimento de Roma, após a unificação da Itália, em 1870.
Alegres e “parlante”, os italianos olharam aquele cano com um biquinho e logo apelidaram as torneiras de “nasone”. Ou “narigão”, em português.
Hoje existem mais de 2.500 à disposição em Roma. São um precioso patrimônio histórico e social que se agregam aos 3.000 anos de arte, arquitetura e cultura que se frui aqui na Cidade Eterna.
Nas bicas espalhadas pela cidade se bebe água limpa, fresquinha e, muito importante: grátis!
Todo jardim e parque público tem um “nasone”. Em centenas de esquinas você os encontrará.
Os “nasone” fazem parte do cenário desta deslumbrante Roma. E tem até livro escrito sobre eles.
Para matar a sede você não se faz de rogado, não é mesmo? Nem eu!
No caminho até o nosso endereço aqui em Trasteveres, sol queimando a cabeça paramos num deles para matar a sede.
Água da bica. Fresquinha. E grátis. ... Kkk ... Que maravilha!