Por Alan Caldas – Editor (De Sevilha, Espanha)
Sevilha é surpreendente. Com 700 mil habitantes, é a capital da Andaluzia. Está no sul da Espanha. É famosa pela dança flamenca, no bairro de Triana.
Então, vamos para Triana.
Mas o calor está “de matar”: 42°, hoje. E a meia-noite, ainda acima de 30. Mas vamos para a rua.
Atravessamos o rio e logo encontramos o ir-e-vir de gente. É a “movida”.
Restaurantes lotados. Ruas lotadas. No rio, barcos de turismo vêm e vão, deslizando entre iates que aproveitam a beleza de ver Sevilha, suas luzes, suas igrejas, suas torres incríveis, sua arquitetura iluminada e que a faz única no mundo.
Nos integramos ao vai-e-vem da movida. Dobramos uma rua mínima, de séculos de idade. Entramos num beco. Saímos lá no fundo e dobramos uma esquina.
Então, como num passe de mágica, vemos muitas pessoas e além delas o som de uma banda marcial, acompanhando uma imensa imagem da Virgen de Triana.
A imagem. O som. As pessoas. Esse calor de 40 graus às 22 horas, tudo nos deixa feliz e pasmos.
O que é isso? – perguntamos.
Este fim de semana, num dos grandes eventos, a Igreja Católica de Sevilha faz a transferência da imagem da “Virgen de la Esperanza de Triana”, que retorna à capela dos Marineros.
É uma emoção ver a alegria e respeito de todos. Ouvir o som das músicas espanholas que toca a banda que acompanha a imagem.
É algo que não se vê muitas vezes na vida. Mas que hoje, aqui em Sevilha, está bem na nossa frente.
Sevilha tem indústrias variadas em sua economia. E tem uma potente produção agrícola. Nesta época, o destaque é para as plantações de girassóis. Você anda quilômetros só vendo elas.
Tem indústria e tem agricultura, Sevilha. Mas o turismo é indiscutivelmente uma máquina que move empregos, renda, consumo, atrações culturais. E a movida, o constante ir-e-vir de vozes internacionais que se escuta aqui e as lojas todas abarrotadas de gente e os restaurantes sempre lotados comprovam isso.
Sevilha. Se puder, não deixe de vir. Vai se apaixonar!