Pa. Cláudia P. S. Pacheco / Comunidade Evangélica (IECLB)
Toda mãe tem seus silêncios...
Ausência de palavras e falas da alma
Silêncios de pensar, ouvir, aquietar
Que ecoam em gestos de ninar e amamentar!
Toda mãe tem seus silêncios...
Expressos pelos jeitos de afagar
Sentidos no corpo com todos os sentidos
E tentam responder às dúvidas no ar;
Silêncios...
Partilhados no abraço e no olhar profundo que mira o mundo girar.
Toda mãe tem seus silêncios...
Repletos de esperança e utopias:
E amanhã, como será?
Toda mãe tem seus silêncios...
Onde pode a Deus encontrar!
Silêncios de palavras,
Silêncios da alma
onde sente a vida vibrar. (Pa. Cristina Scherer)
Estes tempos difíceis nos convidam a momentos de silêncio, de escuta e de observação da vida. Quantas vezes as mais sábias orientações da minha mãe brotaram de seus silêncios, de suas observações e de suas orações. Porém, quem não tem mais a sua mãe, precisa buscar por si mesmo esse silêncio, aliado com a atitude da escuta, da observação e da oração. Quem busca vai perceber que no silêncio, Deus o encontra. Assim como as mães, Deus não esquece de seus filhos e filhas... “Por acaso uma mulher se esquecerá da sua criancinha de peito? Não se compadecerá ela do filho de seu ventre? Ainda que as mulheres se esquecessem, eu não me esqueceria de ti”. Isaías 49.15
A mais preciosa herança de nossas mães é a fé em Jesus Cristo, que nos enche de esperança.