Alan Caldas – Editor
Na quarta-feira, em Porto Alegre, lembrei do colega mais famoso que tive: o jornalista e poeta Mário Quintana, com o qual tive a honra e alegria de trabalhar na Empresa Jornalística Caldas Júnior, nos jornais Correio do Povo, Folha da Tarde e Rádio e TV Guaíba.
O Quintana era famoso naqueles anos 70 e início dos 80, por TODOS OS DIAS ir tomar um cafezinho com quindim, no barzinho que tínhamos no 2° andar do prédio da EJCJ.
Na quarta, com café e quindim, brindamos a memória do grande poeta Quintana.
Enquanto degustava e bebia, recordei dele sorrindo e dizendo sobre uns de nós que, tolamente, se achavam mais importantes que os outros e inclusive que ele:
– Eu, passarinho. Eles, passarão ...
Nosso querido poeta, cuja alma o tempo adocicou, faleceu em Porto Alegre no dia 5 de maio de 1994. Tinha 87 anos de idade e fechou para sempre os olhos às 17h20, no hospital Moinhos de Vento, com óbito atestado como tendo sido “um tipo de morte natural”.