Por Pe. Vilson Trevisol
No último domingo (4) tive a graça de tocar as mãos de mais um futuro santo.
Estava em Roma para o congresso do Instituto Santa Ângela Merici.
Depois da missa de conclusão, rezada na capela do Santíssimo da Basílica São Pedro, tivemos a graça de poder esperar o papa no pátio do Vaticano.
Quando ele chegou perto de mim disse-lhe que nós éramos vizinhos:
– Sou gaúcho, sou do Rio Grande do Sul.
Ele pegou minha mão e quis saber notícias do nosso estado, da situação das enchentes.
Disse a ele que estamos reconstruindo, que muitas famílias ainda estão sem casas e empresas com dificuldades.
Disse que telefonou para o arcebispo de Porto Alegre e que nós estamos nas suas orações.
Agradeci e afastei-me para que outros chegassem perto dele.
Passado um minuto o seu secretário veio me chamar:
– Ele quer falar contigo.
Fiquei pasmo. O que será!?
Ele queria fazer uma brincadeira: “cachaça é água?”
Comecei a rir e disse: “não, Santo Padre, não é!” Ele também riu e seguiu para o carro.
Foi o maior presente para o Dia do Padre.
Encontra-se nele humanidade, humildade e espírito de alegria.
O que mais precisaríamos na Igreja?