Por Alan Caldas (Agropoli - Itália)
Agropoli tem 21 mil habitantes espalhados pela cidade nova e no passado recebeu esse nome por ser uma “cidade alta”.
É um promontório, de fato.
Fica no alto da falésia. E daqui se avista o mar com suas praias banhadas pela água de impressionante cor azul cobalto.
A história de Agropoli é repleta de dominações e conquistas. Pelos visigodos, sarracenos e romanos. E também de libertação, fé e honra histórica.
Há um mito fascinante aqui. Segundo arqueólogos, ela teria sido a acrópole de Paestum e, na antiguidade, teria havido aqui um Templo a Poseidon, deus grego dos mares.
Não tive tempo para ir ao Parque Nacional Paestum. Em 2 dias tudo é meio correndo. Mas aproveitamos o burgo e, de carro, um recorrido pelas praias e cidade nova.
O Castelo Aragonês, que fica ao lado do histórico burgo onde estamos, é o ícone da cidade e do burgo, onde não entram carros e as ruelas são mínimas, datando de dois ou três mil anos. É como estar na Idade Média.
O castelo e o burgo dominam a falésia sobre a qual estão e oferecem espetacular visão do mar com seu porto e da cidade nova, lá embaixo.
No burgo está a antiquíssima Igreja de San Francesco, pequena e fascinante joia arquitetônica com seu portal gótico e afrescos medievais. E a de São Pedro e São Paulo tem uma porta “uáááau!”
O Memorial da Guerra representa o símbolo de sacrifício e liberdade do povo italiano. A Catedral de São Marcos tem fachada barroca e é ponto alto das atrações culturais.
A tradição marítima de Agropolis está na Fonte dos Pescadores, no centro histórico e ponto de encontro para moradores e visitantes.
No sábado, 6 de julho, durante a noite o calor do Verão escaldante levou às ruas uma multidão de crianças, jovens, adultos e idosos.
O ir e vir na imensa escadaria lotou as ruelas e os restaurantes e bares do bairro histórico.
Músicos de rua e Dj’s animavam a noite, entre drinques e pizzas levados por garçons numa movimentação incrível.
Foram dois dias em Agropolis, apenas. Mas intensos. Inesquecíveis.