Por Alan Caldas (Editor)
Sou amigo do Mario Schmitz desde que cheguei em Dois Irmãos, lá no século passado. E seguimos amigos, eu, ele e também seu filho Maicon e seu neto Victor, que igualmente são músicos.
O Mario é um profissional respeitadíssimo entre os que amam e vivem da música. Ele começou nessa arte musical bem jovem. Nasceu em Boa Vista do Herval, no Teewald, e hoje está com 64 anos de idade. Mas, desde seus 15 anos ele já era um músico reconhecido e requisitado pelas bandas. Tocou em grupos famosos que estão em nossa memória por nos animar em bailes inesquecíveis. Integrou bandas musicais de grande nome, como a San Diego, a Tricolor, a Copacabana, a Tamoyo, a Manchester e a Ébano. Essas são as que lembro. Mas provavelmente tocou noutras, de igual naipe.
Tocar se aprende tocando, e essa vivência do Mario em grupos musicais de tanto destaque e fama, deram a ele uma experiência musical incrível.
No ano 2000, ele iniciou a banda Baila Baila. Uma bandinha típica alemã, aquela em que o sax, a percussão, o trompete e o trombone “conversam entre si”, criando uma música de alegria contagiante. É um grupo afinado, animado, festivo e contagiante até no nome, Baila Baila, que por si só já é dançante.
A bandinha se tornou praticamente familiar, porque nela está o Mario, o seu filho Maicon, o seu neto Victor e seu primo Francisco. A Baila Baila é um clássico da nossa região. E, nestes 23 anos ela tem animado os mais importantes eventos desta área germânica. E sempre com músicas que encantam e alegram quem as ouve.
Na foto, que o amigo Mauro Hahn tirou de nós no domingo antes da abertura do Kerb em Dois Irmãos, aparece o Luiz Dario Hanel, o Francisco Seger, o Mario Schmitz, eu, Alan Caldas, o Maicon Schmitz e o Victor Schmitz.
Nestes últimos 3 dias em que comemoramos o 194° Kerb de São Miguel, em Dois Irmãos, a banda Baila Baila fez a alegria de todos nós. Com suas músicas típicas de bandinha, executadas com perfeição musical, o amigo Mario e sua genial equipe de músicos nos proporcionaram grande diversão sonora.
Diversão recheada da apaixonante cultura musical de bandinha alemã, que os Fundadores de Dois Irmãos trouxeram lá da Alemanha e nos apresentaram, desde que aqui chegaram em 1.829.
O Kerb tem um mistério embutido nele, o mistério da união comunitária. A festa dura 3 dias, e nesses três dias todas as famílias da cidade como que se unem culturalmente para viver essa festa. E, então, ocorre o milagre, e por três dias todos nós nos tornamos meio que parentes e integramos a Grande Família Dois Irmãos.
Para comemorar isso, nós banqueteamos com carne de porco assada, chucrute, batata, bastante chope e muita, mas muuuuuuita música. Então, feliz da vida, todos nos cumprimentamos. Todos nos sorrimos. E todos dizemos uns para os outros: Prosit! Saúde!
Então, leitor, Prosit para você também, que leu até aqui.