Por Alan Caldas (Positano - Itália)
A Costa Amalfitana tem 50 quilômetros de curvas e hipnótica visão do mar Tirreno e sua água azul cobalto.
Se estende de Positano a Vietri sul Mare, em frente ao Golfo de Salerno e atrás das Montanhas Lattari.
A paisagem é de falésias, com enseadas e pequenas baías, e onde tem terra plantam limão, parreiras e oliveiras.
Composta por lugarejos famosos, como Amalfi e Positano, nesses 50 quilômetros também se encontram aldeias antigas.
A região tem 16 municípios: Amalfi, Atrani, Cava de’ Tirreni, Cetara, Conca dei Marini, Furore, Maiori, Minori, Praiano, Positano, Raito, Ravello, Sant’Egidio del Monte Albino, Scala, Tramonti e Vietri sul Mare.
As praias são pequenas mas calmas, com areia escura e repleta de pequenos seixos. Ficam entre falésias, paredões onde se “penduram” as cidades amalfitanas.
Fora o mar, tem matos típicos daqui da região, com bosques e zonas rochosas. E encantam o visitante porque são como presépios suspensos sobre o mar.
A gastronomia não se destaca. O que se vê é turista comendo pizza e massa porque é o que os restaurantes oferecem. É curioso, porque é praticamente zero a opção de frutos do mar.
Entre os vinhos daqui está um branco encorpado e fresco e um tinto tânico e intenso. Todos são “assemblage”, produzidos com diversas uvas.
Os limões de Amalfi são famosos. Se chamam “Sfusati”, porque têm formato alongado e cônico, e a cor limão determina os produtos nas lojas.
Das cidades, destaque para Positano, com casas coloridas, igrejas e muitas escadarias e ruas estreitas com vista deslumbrante para o mar.
Outro destaque é Amalfi, que dá nome à área. Com forte influência oriental, tem casas coladas umas nas outras, como que se agarrando para não cair das encostas íngremes onde foram construídas.
Fora as famosas, tem vilas como Ravello, que remontam ao século XI. E Cetara, uma vila de pescadores parada no tempo. Outra pérola é Vietri sul Mare e sua famosa fabricação de cerâmica.
Em 1997 toda a Costa Amalfitana foi incluída como Patrimônio Mundial. Pela paisagem. Pela história. Mas sobretudo pela preservação graças à relação civilizada e respeitosa entre homens e natureza.